O amor é cego
O nosso amor é cego
Ele não enxerga em absoluto
As imperfeições e defeitos um do outro
O nosso amor
Só sabe sentir
O fluir do nosso amar
Como as águas de uma cachoeira a cair
Sobre nossas costas
Mesmo, a gente não se vendo
A gente fica se sentindo
No nosso tocar de pele
Minha boca na sua
Beijando o seu corpo
Sua mão tateando o meu rosto
A gente sente o gosto do paladar do amor
Que é o meu beijo no seu beijo
A escuridão de nossa visão
Vai se iluminar com a transpiração dos nossos seres
Ao se encontrar
Tudo através da gente que ficou cego
De tanto nos amarmos
Sem que sequer percebemos
Que a verdadeira visão para o mundo
É quando,a gente se ama
Na cama
E eu falo baixinho ao pé do seu ouvido palavras de um amor profundo.
Que faz com que a gente enxergue, não, literalmente,mas,enxergamos,dentro de nós mesmos
Para quem não enxerga externamente
E sim,enxergamos, internamente
Que é algo tão bonito
Quanto se amar ,apenas,por se sentir
Como as águas do mar a fluir
Além do infinito.
Autor: Wilhans Lima Mickosz