Soneto dos Meus Segredos

Flutuam sobre o mar tantas nuvens indecisas

Na brisa de vagas memorias e desejos

É dia do mundo, e eu inundo nele segredos

Meus medos fazem-me molhar minha camisa

Vivo a morte, pois ela me trai e harmoniza

Contida esta no ar que respiro e não concebo

É toda a verdade que você sempre enfatiza

Eu digo se há dor comigo eu nunca percebo

Meus olhos sopesam esta vida que passa

É tanta tragédia exposta que eu até acho graça

Ao que é divino eu peço proteja a mim

Os meus olhos estreitam a procurar rastros

Justo eu que sempre me espelhei em tantos astros

E o que vejo é um tostado e seco jardim

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 22/02/2021
Código do texto: T7190552
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