Hoje...

Hoje... não falo mais,

Minha língua já disse tanto,

O que eu não queria dizer

Minhas mãos são silencio da boca

Meus pensamentos, cruzes no coração

O desespero da alma,

A doçura, néctar dos poemas

A insônia alinha-se no horizonte,

Nas ruas, casas e pontes,

O ar sufoca os muros da mente,

A tarde forma um lago de inocência.

Os versos brotam pelas fendas,

Pende a mão escriba,

Enquanto dormem as letras.

demetrioluzartes
Enviado por demetrioluzartes em 30/03/2021
Código do texto: T7219265
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.