Quimera
Hoje eu queria te pegar pela mão
E andar contigo pela noite fria
Sentindo a brisa gélida a tocar nossa face
Como mariposas glaciais sonhadoras.
Andaríamos até não mais sentirmos
Os nossos próprios pés no chão
E pelo céu estrelado levitaríamos
Até aonde a vista alcançasse.
E então quando estivéssemos
Em meio às estrelas e aos querubins
Amaríamos-nos até a morte
E deleitaríamos-nos numa noite sem fim.