Sou mulha

a santa que há em mim, libertina

liberdade é meu nome

sou chão

sou céu

sou metamorfose

no ar me equilibro

bebo o mel da tua dor

meu corpo minha religião

dos deuses faço pasto

cuspo na cara da hipocrisia

saliva queimando

à vontade o furor

pudor não existe

se me queres

tire a fantasia de homem

és vontade de mim

vem sem medo

vê a força em minha essência

sou mulher

o rótulo de frágil

em teus olhos habita

LÉO VINCEY
Enviado por LÉO VINCEY em 23/10/2021
Código do texto: T7369818
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