A CADA NASCER… ESPERANÇA _ (POEMA DE AMOR, ENTRE MÃE E SEU BEBÉ, ACABADO DE NASCER)

A CADA NASCER… ESPERANÇA

Aquele pedacinho de gente,

acabadinho de nascer -como

tantos outros mundo afora -,

sossega agora, junto à mãe.

A mãe, não esconde alegria,

soletrando delicados beijos,

sussurrando seu nome -

achegando o peito, para ele beber.

Nisto bebendo, são os olhos

da mãe, que ele memoriza;

aos quais jamais esquecerá,

e ao seu cheiro, incomparável.

Roupas brancas acercam-se

do bebé, pesando-o de seguida;

mas seus olhinhos, procurando,

não encontram o objecto, de sua afeição.

Ao susto, corresponde um choro…

buscando a mãe, com as mãozinhas.

E já no colo, de sua ventura,

enfim, adormece - divino sono.

Vendo-o dormir, cinge-lhe os braços,

num aconchego maternal,

murmurando um cândido sorriso

àquele que lhe deu razão, de seu viver.

Jorge Humberto

12/10/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 12/02/2022
Código do texto: T7450551
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.