Despertar para amar

São seus lábios umedecidos, olhar ao alto, silhueta a confundir-se em mim, mãos ao vento, cabelos cansados a face.

Mulher! Que faz a mim?

Dança no parque sob a música da vida, com pés em grama molhada, vestida pelo corpo nu. Olha para o ininterrupto céu azul, deixando penetrar-se nas gotas do infinito.

És protagonista do tal universo paralelo, estrela do meu ser.

Como te amo por tornar-me errante diante ti.

Alucina-me com tal sutileza que aperta e sufoca a alma!

Sabotagem existencial,

Chantagem emocional,

Explosão!

Insalubridade mental, talvez ?!

Sou sim cego do amar, a sentir o sentido do meu par.

Vamos! Logo ao amor... em teus braços lembrarei dos tempos de nada! Passaram agora, os tempos, como arvores a cair pelas florestas esquecidas.

Ficamos, pois, a respirar o ar do nosso amor. Arvores respirantes do eterno olhar!

Thiago Castro
Enviado por Thiago Castro em 23/11/2005
Código do texto: T75470