JANELA

Hoje vi você na janela

Onde trocávamos jura de amor

Tremi dos pés a cabeça

Arrepia os sentimentos de dor.

Agora nesta paisagem

Vendo-te ali tão perto

Meu coração tornou-se um flagelo

De desejar um ser inquieto.

Como é triste o sofrer

Do teu corpo semi nu

Sem poder eu, apoderar-me

Da sombra que fazes tu.

Escondida como uma louca

Por insana que estou agora

Sem ti poder nem falar

Resta-me a sombra dessa aurora.

És meu céu sem uma estrela

O luar de uma paixão

Cobre o louro de esperança

Ao mim olhar tira-me a razão.

Como podes fazer-se de rogado,

No imenso oceano de lágrimas

Que provocas a cada instante

Que te vejo assim um bocado.

Não temas minha presença

Pois no infinito e o sempre

De poder dar reviravoltas

E seguir o dia crescente.

Procuro a razão, onde estais?

Perdida inda sem solução

- A emoção, fala alto o sentido

que tu és mais uma visão.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 20/12/2007
Código do texto: T785712
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.