Luar noite.

Embebido de um rubro vermelho enlouquecedor

Me faço são, de uma solidão doce...

E numa noite escura, perde-se o delicar

Torno-me agressivo, odioso, melancólico e apaixonante

Enquanto ele não vem, me faço feliz

Bebendo águas, que tampoucos lábios já sentiram

O sabor da dificuldade, com um toque de desejo amargo

Fazendo um liame entre amor e saudade

Termino por fim, um sono de dormir.