Naja
Cheia de veneno na escuridão
Olhos frios mordendo a emoção
Uma sombra cruel na solidão
Naja rasteja sem perdão
Deslizando entre os medos e prantos
Seu sibilo roubou todos os cantos
Repare no rastro que deixou
Nas sombras, ela chorou, nas sombras
Seu coração congelou
Naja, não posso escapar
De seus olhos a me vigiar
Naja, vem me envenenar
No seu abraço vou congelar
No veneno encontro a redenção
Sua pele fria Minha perdição
Seus movimentos
Pura sedução Naja
Guia minha destruição
Noite escura, teu domínio
Sinto o frio do teu fascínio
Rastejando em meu caminho
Naja, não tenho mais destino
Naja, não posso escapar
De seus olhos a me vigiar
Naja, vem me envenenar
No seu abraço vou congelar