Naja

Cheia de veneno na escuridão

Olhos frios mordendo a emoção

Uma sombra cruel na solidão

Naja rasteja sem perdão

Deslizando entre os medos e prantos

Seu sibilo roubou todos os cantos

Repare no rastro que deixou

Nas sombras, ela chorou, nas sombras

Seu coração congelou

Naja, não posso escapar

De seus olhos a me vigiar

Naja, vem me envenenar

No seu abraço vou congelar

No veneno encontro a redenção

Sua pele fria Minha perdição

Seus movimentos

Pura sedução Naja

Guia minha destruição

Noite escura, teu domínio

Sinto o frio do teu fascínio

Rastejando em meu caminho

Naja, não tenho mais destino

Naja, não posso escapar

De seus olhos a me vigiar

Naja, vem me envenenar

No seu abraço vou congelar

Junior Lima (Messias)
Enviado por Junior Lima (Messias) em 02/01/2025
Código do texto: T8232262
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