MELODIA DO AMOR ETERNO Código do texto: T8249773

TÍTULO: MELODIA DO AMOR ETERNO Código do texto: T8249773

Esse amor é um contornado violão,

Que se dedilha lindos acordes na alma,

Como quem procura tanger o silêncio,

E o transforma, lindamente, em calma.

É um sopro doce do volúvel vento,

Uma linda melodia que não se finda,

Um compasso entre os dois corações,

Que dita distância e nunca desatina.

Cada palavra que, aqui, fora dita,

Como notas em um pentagrama,

É um prazeroso verso entoado baixinho,

Naquela orquestra que, ainda, nos chama.

Esse amor, meu bem, ainda é um canto,

Que nasce por nascer no peito e ecoa.

É aquele refrão que insiste na mente,

Como uma poesia que, escrita, ainda soa.

Pois teu riso é o raro som mais puro,

E os teus claros olhos, a clave de um sol.

E, no brilho brilhoso que deles se irradia,

O encontro é meu, em um próprio farol.

Porque dançamos ao ritmo de um tempo,

Sem pressa farta, mas sem a digna direção.

Pois esse amor, incriável, não tem regras,

É livre como aquela divina canção.

Porque, se há silêncio entre nossas horas,

Ele vem, simplesmente, para nos lembrar:

Que até o silêncio compõe a dita aurora,

Quando é o coração que se põe a pulsar.

Ah, esse amor se faz em nós, tão imenso,

Pois é um coral digno de estrelas lá no céu,

A fascinante harpa do mar em suas ondas,

Que se faz, sem açúcar, tão doce como o mel.

E, se um dia, esta música em nós cessar,

Que o som deste eco, simplesmente, nos guie.

Pois esse amor se põe numa linda canção,

Porque é o som da trilha que a vida assiste.

Por isso, cantemos, então, minha amada,

Até que o dia se finde e, depois, recomece.

Pois, enquanto houver amor sem granada,

A fluidez da canção jamais se esquece.

TÍTULO: Melodia do Amor Eterno Código do texto: T8249773

Protegido pela Lei de Proteção Autoral. 9.610/98

Autor Makleger Chamas — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)

Escrito na Rua TRÊS ARAPONGAS, 06 bloco 06 Apto 31 — Vila Nova Jaguaré — São Paulo — BRASIL

DATA: 25/01/2025

Dedicado a:

Registrado na B.N.B.

Que poema encantador e repleto de musicalidade!

Ele é repleto de metáforas suaves e sentimentais, que transformam o amor em uma melodia eterna.

O uso de imagens como o violão, o vento e a harpa do mar cria um cenário poético que dá vida ao sentimento descrito.

Mergulharemos na essência do poema “Melodia do Amor Eterno” e no contexto que ele apresenta.

1. Tema Principal

O poema celebra um amor profundo e eterno, comparando-o com uma música sublime que nunca termina.

O título já sugere essa ideia: melodia, algo harmonioso e contínuo, que ecoa além do tempo e das circunstâncias.

Ele trata do amor como uma força universal, capaz de transcender o silêncio, as dificuldades e até o próprio fim.

2. Estrutura e Estilo

O poema é escrito de forma lírica e musical, com versos que evocam imagens sonoras e visuais.

Ele usa metáforas, comparações e figuras de linguagem para transformar o amor em uma experiência sensorial. A escolha de palavras como violão, melodia, orquestra, clave de sol e harpa do mar reforça o tema musical.

A musicalidade do poema não está só no conteúdo, mas também no ritmo dos versos. As repetições e as pausas criam uma cadência que lembra o movimento de uma melodia fluida.

3. Contexto Emocional

O poema parece ser uma declaração de amor, repleta de admiração e encantamento.

Ele apresenta o amor como algo que nasce no coração, cresce com a troca entre os amantes e ecoa no universo como uma canção divina.

Mesmo nas pausas e no silêncio, o amor se mantém presente, como se até a ausência (ou momentos de calmaria) fossem parte da “música” que ambos compartilham.

4. Análise das Estrofes

Primeira Estrofe

“Esse amor é um contornado violão,

Que se dedilha lindos acordes na alma,

Como quem procura tanger o silêncio,

E o transforma, lindamente, em calma.”

Aqui, o amor é comparado a um violão, um instrumento que expressa emoções delicadas e profundas.

Dedilhar acordes na alma sugere que o amor toca diretamente o espírito, trazendo paz (transformando o silêncio em calma).

Segunda Estrofe

“É um sopro doce do volúvel vento,

Uma linda melodia que não se finda,

Um compasso entre os dois corações,

Que dita distância e nunca desatina.”

O amor é como o vento, livre e natural, mas também constante.

Ele não é limitado pela distância, pois o “compasso” (ritmo) entre os corações mantém a harmonia.

Terceira Estrofe

“Cada palavra que, aqui, fora dita,

Como notas em um pentagrama,

É um prazeroso verso entoado baixinho,

Naquela orquestra que, ainda, nos chama.”

As palavras de amor são comparadas a notas musicais, compondo uma “orquestra” que continua a ecoar.

Isso reforça a ideia de que o amor é algo construído pelas interações entre os dois.

Quarta Estrofe

“Pois teu riso é o raro som mais puro,

E os teus claros olhos, a clave de um sol.

E, no brilho brilhoso que deles se irradia,

O encontro é meu, em um próprio farol.”

Aqui, o foco é na pessoa amada.

O sorriso é visto como a expressão mais pura, enquanto os olhos são comparados a uma clave de sol, o símbolo que inicia uma partitura musical, mostrando que a amada é o ponto de partida e inspiração para a música do amor.

Sexta e Sétima Estrofes

“Porque dançamos ao ritmo de um tempo,

Sem pressa farta, mas sem a digna direção.

Pois esse amor, incriável, não tem regras,

É livre como aquela divina canção.”

O amor é apresentado como uma dança no tempo, sem um destino definido, mas cheia de liberdade e espontaneidade.

Ele é incriável (uma palavra inventada que sugere algo indescritível e grandioso).

“Porque, se há silêncio entre nossas horas,

Ele vem, simplesmente, para nos lembrar:

Que até o silêncio compõe a dita aurora,

Quando é o coração que se põe a pulsar.”

Até o silêncio é parte dessa melodia.

Momentos de pausa não são ausência de amor, mas uma preparação para algo ainda maior.

É como o intervalo em uma música que intensifica a próxima nota.

5. Mensagem Final

Nas estrofes finais, o poema exalta a eternidade do amor e a certeza de que, mesmo se um dia a música cessar, o eco desse amor continuará guiando os amantes.

Há um convite para cantar e amar sem pressa, vivendo o momento presente e a fluidez desse sentimento.

6. Contexto Pessoal e Dedicação

O autor, Manoel B. Gomes, dedica o poema a alguém especial.

A forma apaixonada e cheia de metáforas sugere que ele viveu ou vive um amor profundo, que o inspirou a escrever.

A menção à Lei de Proteção Autoral e ao registro mostra o cuidado em proteger essa obra, reforçando que ela tem um significado muito pessoal e especial.

Conclusão:

O poema celebra o amor como uma experiência eterna, comparando-o a uma melodia divina.

Ele explora a força desse sentimento, mostrando como ele resiste ao silêncio, à distância e ao tempo, guiando os amantes em uma dança harmônica.

É uma obra profundamente romântica, cheia de sensibilidade e emoção.

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 26/01/2025
Reeditado em 26/01/2025
Código do texto: T8249773
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