Amar é se jogar no abismo.
Tou escorregando por abismos para colher flores para enfeitar uma manhã perfeita para que você nunca se esqueça de mim. No perigo dos abismos eu te encontro e te resignifico. Amar é se lançar ao abismo.
Prima de Julieta, Rosalina,
Uma rosa não menos linda que Julieta,
Conduziu Romeu ao envenenamento
Da prima também.
De um baile de máscaras, vetores que se cruzam no caos do espaço.
Colisão de discos voadores.
Mas Romeu, o príncipe dos poetas,
Conhecera também o sabor do desencanto. Sempre um desencanto.
E eu que não canto
experimentei o encanto.
Do mundo, do não,
e do espanto.
Do sonhar. Solar.
Só lar em meu lar,
meu cavaquinho a solar.
Sou mendigo
Esboço o sabor do amor,
se não o tenho
Não é pedindo nos cruzamentos que o terei.
Mas Roxana, meu vortex,
de um sonífero despertar. Dormir é acordar.
Fecho os olhos e me aconchego em seus braços.
Abro os olhos e a vida se evapora.
Sublime sublimação.
Sublinho esses versos, Slublime songs lindas canções.
Uma pastelaria vegana em Roma
a conduzir sonhos pelo espaço, pois para Roxana
se alimentar nada tem a ver com prazeres banais.
Vega é também nome de estrela
Faz sentido
em um mundo com tão pouco sentido.
Eu sonho
Sonho, sonho sonho.
Não basta dormir.
É preciso escrever para sonhar