Suas mãos não mentem

Enquanto sua boca dizia “tchau”

Suas mãos me puxavam pra perto

De você

Quando você me dava motivos para

Ir embora, e falava que ficava preocupada

Enquanto eu não estiver em casa

Você me puxava pra mais perto de você

Sentindo meu calor de perto por mais tempo

A fim de criar a coragem de encarar

Uma fria solidão sem mim

Seu coração se cansava de dizer

Frases tão vazias e esquecíveis

Queria usar do toque a fim de veicular

Impulso nervoso endereçado a mim

A ponto de me

Destruir

Destroçar

Desestabilizar

Com sentimento tão belo e intenso

Que não poderia ser explicado por

Palavras tão frias e engessadas

Apenas pelo calor incontrolável

Feito torrente de lava

Um forte puxar, a ponto de me marcar

Com queimadura, registo de sua paixão

Repelente de todo e qualquer força externa

Capaz de me punir por não compartilhar

Da frieza deles

Cinética

De partículas

De energia

De sentimento

De calor

De amor

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 04/02/2025
Código do texto: T8257325
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