QUASE MORTE

QUASE MORTE

Não é só a carne que enlouquece a gente.

É o perfume, a essência, o cheiro, o sabor;

É o desejo incontrolável que a gente sente,

A inexplicável paixão, o inevitável amor.

É a vagina do universo escancarada,

Os fluidos, os ventos da mata escura

É a sede de sorver a mulher amada;

É essa insanidade, essa suave loucura!

Quem, adoecido de amor não sente

Essas convulsões por uma mulher,

Que nos deixa dominados pelas emoções,

Não gozou em toda vida, sequer,

O prazer de sentir doer o coração,

A louca sensação de quase morrer.

Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 05/02/2025
Reeditado em 06/02/2025
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