Odeio-te Por Não Te Amar.

Cantam as estrelas em vozes

De pássaros cintilantes

Não consigo parar de ver

As lembranças do teu rosto a cada instante.

O que pensas de mim

Não canso de me preocupar,

O que dizes de mim

Forte poder tem de me perturbar.

De campos floridos

Brisas transportam teu perfume

Para que eu possa cheirar,

Onde teu lindo ser sempre posso lembrar.

Quando bates em mim

Sua pele posso sentir,

Quando pronuncio teu nome

É da força de, por ti, bem falar.

Devaneios pensamentos que te traz

As minhas fantasias,

Ingrato coração que

Não tem forças de nos unir.

Jogo sal em ti

Para o teu doce saborear,

A cada dia escondo-me abaixo de minha sombra

Para que teu corpo venha me iluminar.

Desejo que tua embarcação do porto não parta,

Para não ver-te afastar-se ao horizonte

E ouvir dizer que teu barco afundou,

Sofrer ao admitir que tudo acabou.

Tiraram-te do meu meio,

Com muito anseio

Desejo te trazer ao meu seio,

E com a mesma força eu digo:

TE ODEIO! Porque não posso te amar.

Jocca Zêmiph (08/02/2008)

Obs.: Releia o poema para observar a semelhança entre o amor e o odio, leia tambem: Por Amor, Amor ou odio.

Jocca Zêmiph
Enviado por Jocca Zêmiph em 10/02/2008
Reeditado em 10/02/2008
Código do texto: T853713
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