No campo o Lirio brilhou, sua última imagem a luz do sol raiou

Hoje chorei

sim chorei

chorei ao reler nossos e-mails

chorei de toda minha alma

me angustiei por tantos sonhos não realizados

Estou chorando agora, cai lágrimas

como pude te perder , meu Lirio?

me odeio por isso

nunca me perdoarei

hoje , amo-te

amo-te como nunca amei

não sou mais poeta

as poesias se foram contigo

não tenho mais inspiração

morreu um poeta

por que tem que ser assim?

você era e é tudo que eu preciso

nossas almas se encaixavam tão belamente

nossos corações se amam como jamais amaram

Seu sorriso, como amo seu sorriso meu Lirio

É a coisa mais linda de Valinhos

Você sempre esteve tão longe fisicamente

mas tão perto mentalmente, sentimentalmente

Jamais te esquecerei

será sempre uma lembrança linda,

se pudesse ver agora estas lágrimas escorrendo...

é o mais puro sentimento

Te perdi , porque errei , mas sei que nunca te tive realmente

sempre houve uma barreira entre nós

lutamos , lutamos e lutamos

tentamos destruir esta barreira

mas parecia ser indestrutivel

desistimos...

Justos foram os motivos

vou me odiar por toda minha vida

por desistir assim...

muito te compreendi, mas muito também não entendi

não sei , só sei que uma dor me destrói agora

sim neste momento,

porque sei, que nada voltará atrás

a nossa distância continuará a ser a mesma

a barreira continuará a existir

mas nem barreiras, nem o tempo

nem a distância, nem a impossibilidade

será capaz de apagar ou destruir esse sentimento

saiba dessas palavras Lirio

e me tenha como um sonho bom

porque você sempre será o meu sonho

Deoclécio Rodrigues
Enviado por Deoclécio Rodrigues em 17/02/2008
Reeditado em 18/02/2008
Código do texto: T863901
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