Amor

Tua visão é divina, cheia de bondade

Passa sobre o mundo espalhando

Alegria e felicidade; é como a luz

Da lua despida de maldade, generosa

E sem prosa, de tamanha cordialidade.

Hilário ao tempo, de nada lamenta

Tranqüilo às desavenças, ao jogo

De interesse, quando estou contigo

Não há quem me aborreça,

Amor comigo não te entristeças

No campo e na cidade vagueia, detesta

A escuridão, tudo que quer na vida, festa

Amor e paixão e quando vai embora

Quase sempre alguém chora, deixando

No peito tristeza, saudade e solidão.

Porquanto não precisas de mim nem

Do meu casto sossego, ama-me

Do jeito que sou, fazes-me feliz, me dá

O que quero e de ti só espero tranqüila matiz.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 27/02/2008
Reeditado em 27/02/2008
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