Velhos sonhos...

Que dança com a bailarina dos sentidos,

Que trança sonhos acalentados...

Na ribalta do tempo,

Que fica em forma de calendário!

Que se esconde...

Na mantilha aveludada dos pensamentos

Que sorrateiro guarda velhos sonhos...

Como grades em grandes lembranças!

São brincadeira do destino,

Desatando idéias sem brilhos.

Para serem realizados numa nova realidade.

Deixando velhos sonhos caírem das minhas mãos.

Ou deixando para trás; velha lagrima sonora!

O presente ocupa meu espaço...

Para dormir em sonhos tão sonhados!

O meu hoje... Eu vivo agora.

Por que... Sonhos desbotados...

Encardidos... Esqueço.

Velhos sonhos...

Quantas pessoas dormem sobre eles,

E tem medo de acordar.

São como pano de fundo...

Que faz sombras...

Sobre a mesa das lamentações.

Velhos sonhos... Sonhos velhos...

Que saíram pelos vidros quebrados das janelas,

Para nascer em lindos prados,

Velhos sonhos alados da imaginação!

Ângela Maria 16/03/08

ERVA DOCE
Enviado por ERVA DOCE em 16/03/2008
Código do texto: T903933
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