Joaninha

“Só o homem pode conhecer a dor de ter algo de que não precisa

ao mesmo tempo em que precisa de algo que não pode possuir.”

(Epígrafe do livro Laila & Majnun, de Nizami)

Uma joaninha pousou na minha mão,

deve ter vindo trazer um beijo seu,

um pouquinho do seu amor e carinho,

para aliviar a eterna angústia da saudade.

Ternurinha, joaninha, volta logo e leva

outro beijo suave para o meu amor,

que, curando-o, o faça sorrir e suspirar

como Majnun suspirava por Laila,

em seu amor desmedido e sincero

que nem a maior distância apagava.

Escrita em 27/04/08.