PROFESSOR.
Ali, em pé,
Íntegro, meu professor,
A sábia máquina.
Que não sei onde por,
Onde guardá-la,
Embora ela ande,
Embora se zangue.
Ali, em pé,
Íntegro,
Meu professor está.
-Cale-se, menino.
-Sim, Senhor,
-Meu professor.
Mas os tempos mudam,
E ali, em pé está,
Já não é a sábia máquina.
É máquina.
É sábia,
Mas ainda é professor.
É ainda.
Sim senhor.
Mas, já não é tão nocivo,
Mas, ainda é professor,
É tão amigo,
Mas ainda é professor,
É ainda,
-Sim, Senhor.
Mas, ainda,
-É Professor.
(D`Eu)