E o amor?
Desgraçadas mãos que, de novo, se venderam.
Erratas simbioses, de meu ser complexo e sempre insatisfeito.
Procurando por nada, como se assim houvesse o dia mais perfeito:
onde, nada buscando, dar-me por satisfeito é que seria... E o amor?
Ho! meus amigos! que me doam as mãos indefinidamente,
e eu serei – senão contente –, aquele que foi presente, ao grito de seu clamor.
A pergunta põem-se: esperará ele por mim ainda, depois destes anos todos?!
Jorge Humberto
(18/01/05)