E o amor?

Desgraçadas mãos que, de novo, se venderam.

Erratas simbioses, de meu ser complexo e sempre insatisfeito.

Procurando por nada, como se assim houvesse o dia mais perfeito:

onde, nada buscando, dar-me por satisfeito é que seria... E o amor?

Ho! meus amigos! que me doam as mãos indefinidamente,

e eu serei – senão contente –, aquele que foi presente, ao grito de seu clamor.

A pergunta põem-se: esperará ele por mim ainda, depois destes anos todos?!

Jorge Humberto

(18/01/05)

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 25/01/2005
Código do texto: T2435