A meu pai morto (parte II)

É meu pai os meses se passaram

Mas as saudades não!

Quando é que minha carcaça

Juntarar-se a tua, na plena desgraça.

Que todos demos um viva a morte

Que é a libertação e a maldição

O amor pela morte vem do coração.

Que todo o ódio se arrote

Antes da entrada do caixão

Antes de termos uma paixão.

Mas não fique como meu pai

Sempre que der uma batida em meu coração

Você estará vivo dentro de mim, meu pai.

Ton Dourado
Enviado por Ton Dourado em 30/10/2006
Código do texto: T277311