Carolina

Amar sem saber o que

Sem razão nem pedigree

Ela, agora, é assim

Eu, desde que nasci

Sente as flores, o vento

Pensamentos e a Lua

Sente amor, no que aflora

Tua beleza, nua e crua

E então Carol me tem

Me sabe e me provoca

Mas no fundo é assim

Como flor, não se desloca

É chaleira na tua força

Eu me acabo em cansaço

Um abraço, tua boca,

Eu prefiro estardalhaço!

Amar sem ter... idéia:

Eis meu fardo, minha sina

Se sou deus, ela ateia

Eis que insisto em Carolina.

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 05/07/2011
Reeditado em 05/07/2011
Código do texto: T3077694
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