Isabella

(Em memória de Isabella Godinho, grande amiga que me aguarda ao lado de Deus!)

Como não saber

Ao ver teu instante?

Tocar tua alma

O sonho entoante

Rio de águas limpas

Desejo incessante

Fotos, teu sorriso,

Afago, flagrante

Saudade de ontem,

Medo do adiante

No que eis meu peito

Tão logo ofegante

Se sou o amanhã

Sem tempo ao minguante.

Os vícios nos amam

Perseguem gritantes

Basta que meus olhos

Se fechem diante

De minhas lembranças

Tão esfuziantes

Para que meus medos

Se tornem farsantes

Já que todos eles

Por ti, são de antes

Tão bela de tudo

Tornastes distante

Isabella, o que fostes?

Delírio ou diamante?

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Para o projeto Ode às Mulheres

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Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 02/11/2011
Código do texto: T3312646
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