Sonho interrompido
Eis que em noite maldita
Saístes por infortúnio
Para encontrar-se sem saída
Vítima de nefasto intuito!
Como plúmbeo artefato,
De assassino aparato
Encontrou teu peito
Cerrou-lhe os olhos sem jeito!
Tu que ainda eras vida
Cínico destino
De joguete desatina
Apartou-te de mim amigo!!!
Nós que tanto
De tão pouco
De vivido
Suficiente de insuficiente...
Como dar-te –hei adeus
Se foi breve alvorecer
Só me resta rogar a Deus,
Porque o dia ainda assim persiste em nascer...
A Gabriel Cruz Vieira de Oliveira , amigo, guitarrista, filho, companheiro, amigo, que de nós foi tão cedo e covardemente subtraido em vida mas gravado no peito... um dia ainda tocaremos juntos novamente... onde quer que seja... nos reuniremos Biel.
Gustavo Fernandes
Enviado por Gustavo Fernandes em 14/10/2005
Reeditado em 21/12/2005
Código do texto: T59763