Convite de sábado

Se a ignoro, se torna elétrica

sábado é dia de descanso

porém a Fernanda é hipnótica

enquanto pensava no remanso

Ela queria festa, álcool e alegria

antes de aceitar tal heresia

meu desatento faro não percebe

o perfume raro que me embebe

Após o último orvalho do inverno

o soldado combalido se levanta

a esperta dama e um convite terno

por horas bebendo, me acalanta

A trincheira da preguiça ultrapassada

o ardiloso tédio desfez-se em carinhos

após afagos, agora desestressada

ainda inspira-me a fazer esses versinhos

José Luís de Freitas
Enviado por José Luís de Freitas em 15/07/2018
Reeditado em 15/07/2018
Código do texto: T6390395
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