Tsunami

Poemas enfeitados de verdes amorosos ou
coloridos de azul cobalto. Assim é o tom!
Desfilam aparadores, beiras do rio e canoeiros
e tira dos varais poemas vis deglutidos inteiros...

Poetisa que tem baús repletos de poemas...
Muitos, recheados da beleza dos fonemas.
Ela não escreve: ela os recebe prontos!
Ela os adorna com gemidos, alecrim, poesia e jasmins...

Cada um, uma obra de arte. Ela tem os seus segredos.
Coisas misteriosas... Outras dolorosas... Coisas assim!
Mistérios...’Você não vai gostar de mim...’

Ela se mede e se rivaliza consigo mesma, no fim...
Mas não se encontra nos varais da poesia, pois
ela vive no cio das belezas que ela encerra...

(Dedico este poema à poetisa MaisaSilva)