Lenimístico
Chega
no barco do vento
o quê já vem como canção
Arpejos quartenários
fusos horários
marcando o tempo
baque de coração
Chega
nada são, eloquente
o quê bem já quer poesia
Arranjos futurísticos
de anjo turístico
no tempo presente
de todo santo dia
É um som a base
de linho
é água
que quase que leve
leva o barco a vela
É a lava e a verve
É o vinho e o vime
É o que se modela
e serve
em som de aquarela
o tudo do time
Chega
do fundo à superfície
da bela Recife
para o mundo
E vem
pisando o platô
O que agora é brow
ainda é Raimundo
É o que chega
e se conjuga com rime
é toda e qualquer nesga
que se "ime"
Lenimístico
02-12-2018
21h29min
(Murillo diMattos)
Uma homenagem para o cantor e compositor Lenine