Reinventor

Simplesmente vejo arte em tudo,
só não enxergo o coração, quando mudo,
e não mais a vê
Há arte pelo mundo
no decorrer do segundo
bom transporte de viver

O tempo (maroto veloz)
por ser assim em nós
comboio voraz
dá o contentamento
da entrega ao tempo
aos instantes artesanais

Há arte aguardando no grão de areia
à espera vivaz
do mundo transformado...

Há na cultura
de esculpir a lua cheia
à magia que traz
o céu bem talhado...

Tem coisa futura
querendo ser escultura
pois quer mais
do seu passado

Tanto há, Damasceno,
em ato pleno
de criação,
aquele daqui
para o mundo...
Cada um em profundo
desejo,
que lá aonde quer que esteja,
a sua nação o veja
e o abrace com beijos

O carinho a cultura
é saber
que criador e criatura
tem seu chão
O autor é, em origem,
o empurrão
o poema é, em destino,
voo em extensão

O que condiz
que o universo, é todo, a casa...

Se o artista tem a raiz
a sua obra têm as asas


10-01-2021
16h42min


Para o escultor Jair Damasceno

Imagem extraída da página do artista no Facebook.
Uso sem fins lucrativos.
Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 13/01/2021
Reeditado em 13/01/2021
Código do texto: T7159113
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