QUEM ÉS TU?
Quem és tu, ser invisível, silente,
Que me dá as mãos nas horas de amargura?
Quem és que tem como missão somente
Alentar, quando aflição se afigura?
Quem és tu, ser imenso, tão potente,
Farol que surge em noite mais escura?
E vens, então, assim, tão de repente,
Que não se nota o efeito da candura.
Mas eis que, ao longe, ecoa tão vibrante
Uma voz mais ávida de resposta,
Querendo, então, me esclarecer enfim:
- “Sou a Esperança e sempre estou disposta
A defender todos a cada instante,
Mas é preciso acreditar em mim.”