Jaz paz.

Jaz paz no meu sorriso que não vinga!

Jaz paz na poesia, alma minha, tão perseguida!

Jaz paz, enérgica, na melodia de um desamor.

Jaz paz, em meio ao desatino da dor!

Queria ver a tua luta no momento da guerra mais santa.

Ou ver-te voltando do jazer que sempre avassala os Homens.

Naquela hora matutina ou vespertina em que tu convence.

E no teu caminhar conversa, admirar teu belo olhar translúcido.

Jaz paz! Jaz por entre túmulos de retinas cerradas nas trincheiras.

Nas alamedas de bosques Médios que faziam seus vitimados...

incautos arrebentarem-se sem alegria.

Jaz paz, no dia de Ação de Graças, tão ineficaz!

Jaz paz, soberana, e teatral; jaz!

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 21/07/2011
Código do texto: T3109101
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