UTOPIA

No alto do muro, muralha, um paredão.

São cercas de pedras que fecham visões,

Invisibilidades, cidades, uma arma na mão,

A bala foi lançada na mente meu irmão.

Derrubado os muros que separam historias,

Abrindo caminhos, ligando nações

Do negro, do índio, branco, mestiço,

Tomemos coragem para abri os portões.

Para entrar a paz que há tempos não vingou,

Deixar passar a caravana que canta o amor,

Semeando utopias na terra preta dos corações,

E chegará o dia que das novas gerações,

Brotará o respeito pela natureza.

Olha a consciência cidadão!

A igualdade sem miséria.

Olha o povo partilhando o pão!

Na utopia plantam tempos de união,

E carregam sementes na palma das mãos.

Liberdade! É hora de fazer o amanhã,

De buscar conhecer o outro, e a ignorância ignorar,

De rasgar as cortinas do velho pensar,

Rever seus conceitos e o preconceito apagar.

De voltar a ser criança e no sonho projetar

Um mundo mais humano, desarmado e chamar

A humildade e a simplicidade vivendo o verbo amar.

Sem perder a esperança que no mar dos sonhos vai navegar.

Márcia Wayna Kambeba
Enviado por Márcia Wayna Kambeba em 27/12/2015
Reeditado em 28/12/2015
Código do texto: T5492007
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