EU CHORO

Choro a verdade que não se revela

navegando em um barco

sem rumo e sem vela.

Não há vento na paisagem.

Choro pelo desperdício da fome

no alimento que não se consome.

Choro a irresponsabilidade no poder...

O mandante que oculta o saber.

Cerro os olhos para não ver

a flor que nasce

com espinhos de dor,

sem perfume e incolor,

pela ambição que contamina

e ao acaso dissemina.

Grito, mesmo sem vez e voz

pelas letras que se unem em versos,

para apagar a chama que queima

e que ao mesmo tempo congela.

Rezo pela união de mãos,

de olhos, de vozes, de cantos...

Quero devolver ao encanto

e à vida plena do ser,

a esperança do renascer.

Conto com você,

poeta de coração,

para unir-se a mim,

em oração.

Salvemos o nosso Planeta .

Nossa terra , amor de chão...

Nossa floresta, "coração"!

Enfim...a nossa Nação!

BH/MG

1º de julho de 2007

Rosanghela
Enviado por Rosanghela em 19/07/2007
Código do texto: T570596