MEU NOME É REBELDIA
 Não me pergunte o que escrevo
Não saberia explicar
Não nasci para métricas certas
Sou rebelde.
Sou poeta?
Não sei,
Escrevo, apenas escrevo.
Sou rima em cordel
Sou prosa poética
Sou poesia
Sou poema
Sou verso,
Mas posso misturar tudo isso,
Ninguém me dita regras.
Por que escolhi fazer poesia?
Porque não me diz o que posso escrever
Simplesmente deixa fluir
Como um amor que nasce do nada
Sem querer
Amor que não cobra.
A página em branco do meu caderno
A tinta da minha caneta
E as palavras que fervilham em meu cérebro;
Três mundos
A junção deles três;
Casamento.
Só há uma regra que eu respeito
Que o que escrevo gere sentimento.
Faça rir ou chorar
Mas que as palavras possam tocar
Na parte mais íntima do ser humano;
A alma
E que minhas palavras “desordeiras”
Rebeldes como eu
Seja bálsamo
E acalme os corações aflitos
Levando paz e amor a quem precisa.
Joel Marinho