SOM DO VIOLINO
Sentei-me lentamente no sofá da sala,
fechei então os olhos e, lépido, viajei,
alcancei distâncias não imaginadas,
mesmo viajando, na sala eu fiquei.
Eu viajei distante ao som do violino,
a música que ouvia regia a sinfonia;
meu corpo parado, estava ali sentado,
meu espírito viajava onde ninguém ia.
E quando terminou o som que eu escutava,
meu corpo respirava, suave, lentamente
o espírito retornou e bem calmo se alojou,
num corpo agora calmo e se completou.
17-11-07-VEM