SOM DO VIOLINO

Sentei-me lentamente no sofá da sala,

fechei então os olhos e, lépido, viajei,

alcancei distâncias não imaginadas,

mesmo viajando, na sala eu fiquei.

Eu viajei distante ao som do violino,

a música que ouvia regia a sinfonia;

meu corpo parado, estava ali sentado,

meu espírito viajava onde ninguém ia.

E quando terminou o som que eu escutava,

meu corpo respirava, suave, lentamente

o espírito retornou e bem calmo se alojou,

num corpo agora calmo e se completou.

17-11-07-VEM

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 17/11/2007
Reeditado em 14/08/2008
Código do texto: T741187