SAUDADE SERTANEJA

Nesta grande metrópole,

Na construção me empreguei.

Diante de tanta agitação,

Não há tempo para consolo,

Às vezes não sei onde ando,

Às vezes não sei onde estou.

Ninguém sente o meu pranto de dor,

Pois há muita saudade do meu sertão,

Da minha terra a seca me retirou...

Lá, minha família me espera com louvor,

Nem as lembranças me consolam

Por mais distante que minha terra esteja,

A esperança sempre nos aproxima.

Há muita saudade em meu peito,

Mas meu sentimento não está ausente,

Jamais em qualquer lugar te esquecerei,

Não há canção que me console,

Não há palavra que afague o meu pranto de dor.

A noite adentro me traz esperança,

Pois o meu sonho não morreu,

E com fé no eterno Deus vencerei...

EVERALDO CERQUEIRA
Enviado por EVERALDO CERQUEIRA em 13/04/2006
Código do texto: T138739