SAUDADE DA ROÇA

Sinto no meu coração,

Muita saudade da roça

E da minha velha palhoça

Que deixei no meu sertão.

Hoje estou na cidade

Com muita fé e coragem;

Mas não obtive vantagem,

Aqui só vejo vaidade.

Aqui é um corre-corre

Com ganância sem igual,

É um barulho infernal

Que aos poucos se morre.

Meu amigo que mora lá,

Sua vida é longa e sadia,

Tem ar puro todo dia;

Nunca mude para cá.

João Barbosa
Enviado por João Barbosa em 20/04/2006
Código do texto: T142144