SAUDADE DA ROÇA
Sinto no meu coração,
Muita saudade da roça
E da minha velha palhoça
Que deixei no meu sertão.
Hoje estou na cidade
Com muita fé e coragem;
Mas não obtive vantagem,
Aqui só vejo vaidade.
Aqui é um corre-corre
Com ganância sem igual,
É um barulho infernal
Que aos poucos se morre.
Meu amigo que mora lá,
Sua vida é longa e sadia,
Tem ar puro todo dia;
Nunca mude para cá.