Ampulheta
Amanheço e entardeço
Arando lembranças
Para vencer o tédio
Acolho a noite
e despeço do dia
Que o tempo recria
e deforma.
Tempo que me rasga a pele
Sem a calma do aceno
Acúmulo de vivência
Encapsula tristeza e frustrações
É tudo tão tarde...
Sem o tempo do saber
Minha poesia expele
a ferida inflamada dentro de mim
Só os meus sonhos não envelhecem