FADO

- É minha sina?

- Meu fado?

- Fadário?

- Sei lá!

Só sei que este meu penar

é apenas num momento!

Pego na pena

e deixo correr meu pensamento:

- É já poema!

A poesia flui:

- Dolente

lentamente ou...

num instante!

- Noite alta

- Madrugada

- Noite escura.

- Poemas de amor

de amargura

angústia

ou...solidão!

- Fito o alvorecer!

- O eterno nada

descansa em minha mão!

- E depois?

- Depois, as ideias se misturam

com pensamentos impotentes!

As imagens se desfocam...

Ao longe, oiço como um brado

os acordes dolentes

que gemem da guitarra

e uma voz bem timbrada,

castiça e bizarra...

termina o último fado!

By@

Anna D'Castro

(D.A.Reservados)

Anna DCastro
Enviado por Anna DCastro em 11/05/2006
Reeditado em 24/06/2013
Código do texto: T154334
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