SAUDADE DESSE BOLERO
Nadir A. D’Onofrio


Podem até dizer
Isso é coisa do passado!
Nostalgia, coisa antiga!
Quando em teus braços estou
Enlevada nos, acordes musicais,
Sob a batuta do teu coração,
Não sinto o tempo passar!
Aprisionada para sempre,
Nas algemas das tuas mãos
Gostaria de ficar...
Parem o relógio do tempo...
Deixem-me nessa ilusão
Imagine-me, sua grande paixão!

Amando viveremos
Momentos de fantasias,
Quem nunca sonhou?
Com certeza, também, nunca amou!
Devaneios, sonhos, ilusões,
Não é doença, alucinação.
São sentimentos brotando,
Do solo fértil da imaginação!
Crescendo, florescendo, frutificando,
Em sementes se transformando,
Até fenecer, nos braços de um amor,
Da solidão ou da natureza...
Renascendo para novas proezas!

30/08/2004
Santos/ SP
Respeite Direitos Autorais.