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... E a saudade foi se diluindo em palavras.
Nas paredes nuas da memória,
foram-se os belos quadros,
que pintaste com tua presença,
ficando apenas um calendário amarelado pelo tempo,
marcando o instante em que éramos um em dois...
Os olhos petrificados não vislumbravam o horizonte
As pernas já não seguiam teus passos
E o coração, lentamente, na agonia do instante,
sussurrava, em vão, seu nome...
E feito sombra nas trevas, foi se diluindo...
a imagem se apagando,
deixando apenas uma tênue lembrança...