Saudades...

Saudades...

Nos olhos

Existe um mar,

De muita lagrima

Que não quer chorar.

A saudade

Às vezes explode,

O peito acompanha a dor

E já aprendeu a se guardar

Na balsa dos próprios braços.

O tempo corroi

O espaço que parece infinito,

Assistir esse mesmo tempo

É deixar o sol em negrito ficar.

As atitudes devem ser pensadas

Porque se sabe que o futuro,

Espera na sombra dos eucaliptos.

O coração um dia quase parou

Não agüentou perder o mar,

O motivo é muito triste

E não gosta nem de lembrar.

O peito lânguido,

Mas amigo

Deu mais uma chance,

Pois acredita que a realidade pode mudar

E jamais poderia ficar sem lapidar,

Completamente até o fim.

Ser pessoa humana é difícil

A fraqueza da natureza é inevitável,

Fazer-se forte é um grande destino

E o herói é protegido

Por um ser superior.

Nos meus olhos

Existe um mar

E muitas gotas de lagrimas

Que eu não quis chorar.

A saudade às vezes explode

O peito acompanha a dor

E já aprendi a me guardar

Na balsa dos teus braços.

O tempo corroi

O espaço que parece infinito

E assisto esse mesmo tempo

Deixar o meu sol em negrito.

Não tomo atitudes impensadas

Porque sei que o futuro

Espera-me na sombra dos eucaliptos.

O coração um dia quase parou

Pensava ter perdido o mar

O motivo é tão triste

Que não gosto nem de lembrar.

O meu amigo do peito

Deu-me mais uma chance

A realidade ainda acredita em mim

E jamais poderia ficar

Sem lapidar-me completamente

Até o fim.

Os eclipses nos meus olhos

Sabem do guerreiro

O tempo é o meu espaço

O mar é a vida que me leva

Por onde sempre existe a luz

Que me conduz

Em direção ao céu.

Essa saudade que me busca

É a saudade que tenho de minha mãe

Que lá do céu esta me vendo

Intercedendo por mim.

OBS: Um abraço em todos os meus amigos do recanto.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 15/03/2007
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