Russas, da minha Caiçara...

Lagoa de banha tão bela
Aconchegado do alto da Catumbela,
Em tuas margens... A brisa desliza,
E nas tardes de sol a sua beleza 
Aos poucos, ela contida revela-se.
As tuas águas cristalinas, emblemáticas,
Como o entretom de olhos de menininha.

Como é linda a minha lagoa bucólica...
 
Assistindo o tempo abrumado,
Precipitando a chuva sob ti
Que caindo, caindo, vai abundante
Revigorando as tuas águas...
Trazendo assim as expectativas
De uma vida profusa,
Para esta nossa terra confusa e desejada.
 
Caiçara, Caiçara de águas mansa,
Resistisses às secas que a castigaram-na
Tanto quanto nosso chão e a nossa  terra.
Resiste ao tempo e tempos,
Com teu encanto guardado,
 
Quem dela ver o sol nascente,
Nela senta-se para ver o sol Poente...
Quem viu o sol nascer
Quem viu o sol se por
Também presenciou
A sua lamina d'água prateada
Em noites de luar,
Fascinando o amante
Em companhia da sua amada...
 
Russas, da minha Caiçara,
Da nossa terra e lagoa tão querida
Que por Deus foram santificadas.
Quem nesta terra nasceu
Quem nela banhado foi
Por estas águas da lagoa,
Tem a certeza de ter:...                                   
A sua própria  alma lavada!...                         
 

                                                                Russas, 30 de novembro de 2013...

 
                     Gel...  O Poetinha Filho de Russas
Francisco Rangel
Enviado por Francisco Rangel em 30/11/2013
Reeditado em 01/12/2013
Código do texto: T4593073
Classificação de conteúdo: seguro