Pedro...

E a lua me saúda com sua luz de prata

Tão peculiar e própria,

Ensimesmada na plenitude de sua beleza

Aprisionando meus olhos, que enamorados

Se permitirem banhar por esse tênue fogo calmo

Efêmero em sua presença

Mas tão ausente quanto à distância

Que separam teu corpo, de um abraço meu...

Eu não vou te esquecer

Sua imagem estará sempre presente em minha vida

Como um asteroide fugaz, passageiro

Que deixou em sua trajetória,

Um rastro de destruição...

Mas que também fertilizou o árido de minha emoção

E faz, meu coração gritar de saudades

Como um rouxinol enclausurado e cego

Que se dilacera em canto...

Eu me desfaço em planto e letras

Para decantar meu encanto por ti!

Observadora
Enviado por Observadora em 13/03/2014
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