ESTAÇÕES

Abraco, abraco, abraco

A fonte que o tempo leva

O peito apertado

Lembrando de quem me resta

Sim, quero sim

A fonte que o tempo leva

Debruço-me diante a correnteza do sentimento

Bem adormecido

Sem enxergar, deveras toque

Nesse céu azul que se apresentou

E eis que chega, meu amor

Vem vindo, vem vindo

Saliente de saudade

Ao cruzar uma distância inesperada

Ao aventurar por dentre as estações

Recordo-me do espreito olhar do outono,

Segue a luz de teu verão

E na boca, lugar que conheço , perde-se aos beijos da primavera e ao esplendor do inverno que teima em me aquecer com paixão

Um completo frenesi

Traduz o viver do que senti

Um querer sacramentado

Salientado sem segredos

Afaga meu coração

E acaricia minha paixão

Felicidade

Que quebra o silêncio

Partindo logo o fim

É a ti que quero pra mim

Lindbergh Afonso
Enviado por Lindbergh Afonso em 23/06/2014
Código do texto: T4855248
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