Sorte a nossa o desencontro.

Sorte a nossa o desencontro,

O não olhar olheiras alheias,

Não perceber os sonhos acordados,

Não participar das brigas imaginárias...

Sorte a nossa o desencontro,

Que não permite os olhos se cruzando,

Nem as bocas se pedindo,

Nem as almas gritando.

Sorte a minha o desencontro,

Não me deixar tão vulnerável.

Não permitir minha vibração.

Não contar meus segredos.

Sorte a sua o desencontro,

Não fala nada que não queira.

Não permite que você me encante.

Nem o sorriso é como aquele que pragueja.

Sorte a nossa o desencontro.

Por tornar um pouco mais fácil,

O que a presença não faria conosco...?

O que um abraço não acenderia em nós...?

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 04/06/2017
Reeditado em 04/06/2017
Código do texto: T6018499
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