Todos temos um Gustavo.

Sempre há um Gus.

E é quando grita,

Não fala,

Vez ou outra sufoca,

Mas nunca destoa.

É sempre uma rima ritmada e silenciosa.

Um canto tranquilo e que nos afoga.

Há sempre uma questão difícil de explicar.

Sempre haverá um Gus.

Não importa o quanto pareça mudar.

O quanto a gente tente enganar...

Existem planos que insistem em não mudar.

E soletro bem alto minha dor.

Não há carta,

Nem olhar,

Direto ou de soslaio,

Sempre existe um pesar.

Sempre existirá um Gus.

Seja qual nome for.

E versos poderiam dizer teu nome,

Poderiam dizer você...

Poderiam dizer...

Poderiam dizer qualquer um.

E, apenas, só, você.

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 11/09/2017
Código do texto: T6111397
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