Sopro de Saudade

Vento suave e frio que me embala, relento.

Esse escuro céu do momento, nubla-me,

traz-me ao que recordo seu alento...

Invade em mim uma nostalgia,

arregalo os olhos, olhos sem euforia

Vejo um passado que voou cinzento,

voou nas asas desse tempo.

Pra nunca mais voltar,

o que já foi por vir enganchou-se

lá em meus pensamentos, em papéis.

Pra ficar, alojou-se lá.

Vento que me embala, com suavidade,

faz em meu sangue

Pulsar saudade.