A espera;

Desde muito te espero
Quando sua ausência já começava
E pensava na morte 
Do nosso abandono

Te espero eternamente
Desde muito antes e depois
A dolorosa espera
De caminharmos juntos

Nunca um caminho continuo
Mas o emaranhado de passos
Entecruzados em um encontro
De nossas encruzilhadas

Te espero que retornes
Que nunca foi ou será
Ou muito alem do que venha ser

Na presença da ânsia
Na vinda da eterna descoberta
Na memòria onìrica de um instante
Que arebenta a fome do toque esperado

Que passe o tempo
Que imploda a espera
Que revela tua presença
A espera tão pròxima
Do que jamais conceberá a distãncia

E
Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 07/03/2018
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