Eu te olhava

Eu te olhava incansavelmente

eu te olhava

E os meus olhos não cansavam de voce

O brilho do seu sorris irradiante

Era tudo, era sublime era perverso

e eu te olhava,

Apenas te olhava

E de tanto te olhar

sua imagem se confundia com a penumbra de seu cabelos

A tarde caia

e o vento que soprara o ventilador

balançava as mexas soltas que pereciam para mim acenar

suas pernas entrecruzadas me remetia a lembranças longínquas

Eu não parava de olhar

Você falava e gesticulava

E eu imaginava, apanas imaginava. (...)

A policromia de suas vestes

contrastava como o doce escuro de seu olhar

nem mesmo tantas cores não ofuscava o brilho intenso de seu sorriso.

E esse lume continua deixando um claro muito intenso de você.

Luis silva
Enviado por Luis silva em 08/05/2018
Reeditado em 10/05/2018
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